quinta-feira, 31 de maio de 2012

Rua DF



Arte: Robsom Mindú

Localidade: Riacho Fundo I

Entrevista com Bruno Fiedler




Arte Rua DF entrevista:


Bruno Fiedler, grafiteiro de Valparaízo.

1 – Como você foi encontrou o caminho do graffiti? Como isso se tornou parte da sua vida e do seu cotidiano?
Conheci pequeno, na escola ainda, quando sai da aula vi um grupo pintando um muro na rua e parei e fiquei olhando aquilo por uns minutos.

2 – Hoje em dia há vários tipos de expressão na rua. Porque você decidiu ir pelo caminho do stencil?
ja tinha um tempo pintando e fazendo uns sticker , tava procurando algo novo foi quando conheci o stencil, um amigo meu tinha feito a tag dele numa chapa de raio-x, achei bem legal essa ideia de poder fazer varias vezes a mesma imagem e comecei a procurar e aperfeiçoar essa técnica.
3 - O que o grafitti representa na sua vida?
Representa a graça da vida, algo para descontrair e fazer pensar, é uma terapia.

4 – Qual é a sua relação com o bomb e com o ato de pintar na rua?
Sempre pintei na rua, a maioria das vezes sozinho e nunca tive nenhum problema com policia e nem nada disso, sempre foi muito tranquilo. Acho que tenho sorte nesse ponto.

5 – Qual o lugar mais louco que já pintou?
Não foi o mais louco e sim o que mais gostei, foi a primeira vez que fiz um stencil, lembro passei um tempo cortando e quando terminei não tinha tinta, liguei para um amigo meu (marco priks) que já pintava há mais tempo e conversei com ele, lembro que ele falou que tinha uma loja em Taguatinga, combinamos de ir no dia seguinte, lembro que encontrei com ele na praça do relógio e subimos andando pela comercial norte, só que ele não sabia ao certo onde era, andamos praticamente a comercial toda naquele dia.

6 – Qual é a visão que você tem da arte urbana do Distrito Federal, comparada com outros lugares do Brasil? Qual o diferencial do Distrito Federal?
Brasília não deve nada a ninguém, fico louco com a w3, existe vários nomes de peso por aqui a nível nacional fora que tem uma nova geração que está vindo com tudo como por exemplo a Borgê, Plic, Pomb e por ai vai.

7 – Concorda com o aparecimento do grafite em galerias, que antes era só nas ruas?
Não tenho nada contra, vai de cada artista.

8 – Quais foram suas influências e inspirações? A arte urbana tem influencia de pintores consagrados, como van gogh, monet, dali?
Minha maior influencia sem duvida alguma é do artista BANKSY, é incrível a criatividade dele. Lógico que existe influencias de van gogh,da vinci e etc.. Grafiteiros também estudam artistas e varias técnicas diferentes até começar a ter seu próprio estilo.

9 – O que você acha que deve ser feito para promover o graffiti em Brasília?
Brasília está no rumo certo, existem vários mutirões de graffiti, aumentou o numero de lojas especializadas, vai começar acontecer encontro entre os graffiteiros para trocas de ideias sobre a cena da cidade.

10 – Hoje, você vê o Brasil com um dos principais criadores de artistas no cenário mundial? Como você acha que deve ser o futuro do Brasil na Arte Urbana?

O Brasil é um dos maiores nomes no cenário mundial, está ai "os gêmeos" que não deixa mentir, fora outros gigantes de peso que representam sempre bem o país, e o futuro promete muito, tem muita gente boa aqui!

Rua DF



Arte: Satão
Localidade: Taguatinga, paredão da Coca.

Rua DF



Arte: Satão e Sowtto
Localidade: Taguatinga, Coca Cola

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Rua DF


Arte:??
Foto extremamente difícil de tirar, teve que ser na madruga. Gostaria de saber quem fez essa arte.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Entrevista com Flávio Soneka




Arte Rua DF
Entrevista Flavio Soneka.

1 – Desde quando e como você começou a grafitar nas ruas?
Pinto desde 2002. Comecei a pintar  com a rapaziada da minha quebrada  desenhava desde criança e isso me ajudou a me adaptar ao graffiti.

2 - O que o grafitti representa na sua vida?
Representa os pensamentos bons, tudo que vivo eu pinto e aí tento passar um pouco do que vivo pras paredes. Representa vida, me sinto vivo quando pego nos sprays onde fica só eu e a parede com uma sensação impagável. Hojevocê faz o que você quiser da forma que você quiser isso e o graffiti pra mim é estilo de vida. Graffiti não é dinheiro, não é fama e nem status. 

3 – Como você define o seu estilo?
Eu não sei dizer isso, acho que vivo a procura de um estilo e acho que se um dia eu abrir a boca e disser que meu estilo é isso ou aquilo, estarei perdido... Acho que todos estão atrás de um estilo e eu sou um desses.

4 – Hoje em dia existem várias técnicas e inúmeros materiais para se criar um graffiti. Quais materiais você utiliza?
Eu uso o que estiver nas mãos,  o que importa não é com o que você vai fazer, o que importa é seu pensamento e sua atitude em querer fazer.

5 – Quais os empecilhos da vida de um grafiteiro?
Pra mim são os atravessadores,  como agora pintamos em uma galeria com grandes patrocinadores e uma grande marca de energético nos patrocinou, eu e nenhum dos grafiteiros sabíamos nem ao menos o gosto desse energético, pintamos e fomos patrocinados por uma parada q agente nem sabe, o que pra mim é mais embaçado é a falta de respeito  grandes marcas querendo nos usar como degrau  a nossa arte.  É foda a gente se dedicar  a vida toda pra uma parada e quem ganha credito é um monte de playboy que fala de “graffiti”, mas não vive o “graffiti”, nem sabe os problemas que a gente vive e nem o sol que a gente pega, muito menos as lutas que a gente tem na rua, o que a gente já passou pra chegar no que estamos hoje. Quem pinta em Brasília, é por amar o graffiti, por que aqui agente tira o material do bolso, fazemos milagres e em relação a isso falo em nome dos grafiteiros do DF que foram esquecidos pelo tempo, falo isso em nome da galera que nem teve grana pra comprar seus sprays e pintava no sol quente com pincel ROLINHO e usava o que tinha nas mãos com trabalhos realmente bons, falo em nome dos moleques das periferias de Brasília que dão o sangue pelo graffiti e não deixam a peteca cair.

6 – Qual é a sua relação com o bomb e com o ato de pintar na rua?
Eu não tenho relação nenhuma com o bomb, acho que na minha quebrada eu não tenho que destruir nada, se alguns na área que estão quiserem destruir, que destruam. Na minha quebrada eu quero levar a felicidade e coisas boas, porque precisamos de coisas construtivas, afinal destruir, qualquer um destrói, agora construir uma trajetória boa é para poucos.

7 – Como você hoje em dia o pensamento das autoridades em relação à arte urbana?
É tudo sensacionalismo, só veem o graffiti como algo para cobrir a pichação, o lado artístico, as autoridades não enxergam, para mim é tudo blefe.

8 – Sobre a pichação, é um assunto polêmico, muitos dizem que não é arte, qual é a sua opinião sobre o assunto? Comente a do DF...
Se os homens das cavernas riscavam as cavernas, é impossível evitar que alguém risque o muro, é uma atitude humana, só idiotas não enxergam isso.

9 – Qual o lugar mais louco que já pintou?
Todos os lugares são loucos, aprendo  alguma coisa, sempre acabo conhecendo alguém e assim, saio feliz com mais um muro pronto.

10 – Muitos dizem que o graffiti underground parou com devido ao aparecimento das galerias, concorda com o aparecimento do grafite em galerias, que antes era só nas ruas?
Muitos dizem que o graffiti underground parou com devido aparecimento das galerias, mas quem pinta na rua nunca vai parar de pintar.

Rua DF


Onio

Rua DF


Arte: ?

Rua DF


Arte: Crew DF Zulu, Soneka, Satão, Kogu, Snupi, Kane, Dom, Mudof, Darus.
Ontem foi um dia especial, pois finalmente pude fotografar a arte urbana em Taguatinga, que é a minha cidade. Encontrei vários desenhos interessantes, e aos poucos vou postando.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Entrevista com Fokker da crew DF Zulu.



Inaugurando o espaço entrevista, com os artistas da cena no Distrito Federal. A primeira entrevista foi com o artista o Anderson Ribeiro, “Fokker”, Designer e graffiteiro, do grupo “DF Zulu Breakers”.

1 – Desde quando e como você começou a grafitar nas ruas?
Comecei a me interessar pelo graffiti em meados de 1995, 1996, em 1998 comecei a experimentar e me arriscar nos primeiros trabalhos, mas só  me considero graffiteiro mesmo a a partir de 2001 quando comecei pintar nas ruas com uma certa continuidade.

2 - Defina Arte Urbana.
Arte Urbana, de uma forma abrangente, é o nome que deram às intervenções visuais nos grandes centros urbanos e aos movimentos de arte que comumente encontramos neles... é a arte feita no meio urbano ou para  o meio urbano,  para estar ao alcance e ser vista por toda população, sem restrições.

3 - O que o grafitti representa na sua vida?
Representa muita coisa, representa um caminho bom que segui dentro de uma cultura de positividade, representa dedicação, diversão, responsabilidade, desapego e amizade.

4 – Você junto com Satão, Snupi e outros caras representam o DF através da crew DF Zulu, como é fazer parte desse crescimento? Como é sair por aí fazendo o que gosta com seus amigos?
Cara, não foi de uma hora pra outra que resolveram dizer que representamos o DF, tivemos que trabalhar e ser notados pra que dissessem isso.  É um orgulho e uma responsabilidade grande, carregar essa bandeira do DF, o lugar onde crescemos e vivemos, lugar onde conhecemos muita gente com grande talento, então tudo que fazemos visa um bem maior, dar espaço pra novos talentos outras gerações, abrir novas portas pro graffiti daqui, contribuir com a cultura local e dar destaque ao nome DF Zulu.
Não é bem assim, sair fazendo o que gosta com os amigos. Sem dúvida que fazer o que gostamos e ainda acompanhado pelos amigos é uma das melhores coisas da vida.  Mas isso tem um preço a ser pago. Fazer graffiti não é barato e não é tão fácil como pode parecer e tem suas conseqüências. Muitas vezes você sacrifica o que tem, tempo com a família, dinheiro, é incompreendido, julgado,  vira alvo de preconceito; pra fazer uma obra na rua, e na maioria das vezes isso só fica na satisfação própria. Não é sempre que você é elogiado ou que gostam do seu trabalho. Mas tem seu lado bom sim, intervir, transformar, dar seu toque ou passar sua idéia ao mundo que vive é muito bom, melhor ainda se estiver fazendo isso com amigos.

5 – Como você hoje em dia o pensamento das autoridades em relação à arte urbana?
Já foi muito pior. Acho que não só o graffiti, mas a arte urbana em um contexto geral tem conquistado espaço nos últimos anos. Galerias já recebem e expõe obras de artistas do graffiti e elevam o nome desses caras. Acho isso muito justo.  Vejo que as autoridades começam a enxergar essa arte com outros olhos, ficaram um pouco mais tolerantes e descobriram oportunidades pra usar isso ao seu próprio favor... O lado ruim é a banalização da “street art” que aparece e é explorada em todas as mídias hoje em dia.

6 – Como você define o seu estilo de graffiti?
Acho que é um pouco complicado de definir. Eu tento ser versátil, faço vários estilos, letras, personagens. Já fiz coisas cômicas, fiz coisas realistas... Faço o que gosto, as vezes tento me arriscar em um estilo que não domino, ou fazer como se fosse uma ilustração no papel. Uma marca registrada são os traços e recortes quase vetoriais. Melhor dar uma olhada na minha galeria...

7 – Você possui alguma conexão com a arte urbana de outros estados do Brasil?
Pessoalmente acho que todo artista do graffiti hoje tem. Você se torna uma figura pública, algumas pessoas se identificam e acompanham seu trabalho pela internet. Pelas mídias sociais os artistas trocam experiências, idéias, técnicas, divulgam eventos, divulgam fotos dos trabalhos... Então, acredito sim que todo mundo que se dispõe a fazer graffiti na rua acaba conectado direta ou indiretamente, não só no Brasil, mas no mundo.

8 – Quais foram as suas principais influências e de que modo contribuíram para o desenvolvimento do seu estilo?
Minhas influências são próximas, comecei a fazer graffiti porque vi de perto o trabalho e quem fazia. Sowtto, Satão, Supla, Turko, Snupi, são minhas primeiras influências diretas.                 Depois artistas mais famosos como Cantwo, Bates, Mode 2, Binho, Daim e a turma da Fx Crew.

9 –A arte urbana bebe da fonte de pintores consagrados, como van gogh, monet, dali? Algum deles te inspirou?
A arte urbana se inspira do gato Félix à Monalisa, tudo é influência. Muitas vezes usamos detalhes que remetem a um artista ou a uma obra. Diretamente eu não me lembro de ter me inspirado em obras acadêmicas pra fazer graffiti. Mas certa vez fiz um graffiti na fachada do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, que era um Salvador Dalí caricaturado em um corpo cibernético, ficou digamos, surreal. (Rsrs)

10 – Qual a sua visão sobre a arte urbana do Brasil em comparação a outros países? O que está faltando no Brasil?
Acho que está caminhando bem, temos cada vez mais artistas reconhecidos internacionalmente, portas se abrindo cada vez mais, e muita qualidade nos trabalhos.
Claro que falta ainda valorização verdadeira e consciência.
Muitas vezes ouvimos as pessoas discursando a favor do graffiti, sempre tentam valorizar disponibilizando espaços depredados para que graffiteiros os renovem, deem uma cara nova pra esses lugares, que são viadutos, becos, construções abandonadas ou lugares depredados. Se as pessoas realmente gostassem e quisessem valorizar os artistas do graffiti e suas obras dariam lugares de mais destaque, museus, galerias, espaços mais visíveis e menos insalubres.
Em Brasília temos que aprender que o graffiti não existe pra apagar pichação, e que não somos amigos e nem inimigos dos pichadores, são coisas diferentes, propósitos diferentes. Graffiti tem sua parcela, mas não é antídoto pra todos os problemas sociais.
O artista tem aprender a dar valor a si mesmo e ao que produz, tem que se valorizar pra ser respeitado. 


Rua DF


Ainda na W3 Sul.

Rua DF


Artista:Tempo
Localidade: W3 Sul

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Rua DF - Filmagem na Octogonal



Finalmente terminei o primeiro vídeo da Arte Rua DF, a filmagem aconteceu na Octogonal com os grafiteiros, Fokker, Tres e Odrus, anteriormente já havia postado algumas fotos com os três pintando.

Rua DF






KZ
Foi muito legal encontrar esse poster.

Rua DF


Toys.

Rua DF


Dei uma volta pela Asa Sul e encontrei muito sobre a arte de rua do Distrito Federal, aos poucos vou registrando todo o conteúdo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Rua DF


Odrus

Rua DF


Fokker

Rua DF


Tres

Graffiti na Octogonal


 No sábado recebi um convite do artista fokker para acompanhar o processo de uns graffitis na octogonal, e nessa levada acabei conhecendo mais dois grafiteiros o Odrus e o Tres um grafiteiro lá de Minas Gerais, foi bem legal a experiência.

História mundial do graffiti - A expansão




Seen, Lee, Dondi, Stayhigh 149, Zephyr, Blade e Iz the Wiz estavam entre os que se tornaram heróis pela qualidade e quantidade de suas obras. A principio, os artistas costumavam ter os trens como o alvo porque eles passavam pela cidade inteira, sendo visto por milhões de pessoas. Em meados da década de 1980 não havia um único trem que não tivesse sido pintado com sprays, de cima a baixo. Esse quadro mudou em 1986, quando as autoridades de Nova York tomaram medidas para proteger sua propriedade do graffiti, levantando grades ao redor dos pátios ferroviários e limpando os trens regularmente.

Nos EUA, à medida que os grafiteiros nova-iorquinos visitavam outros lugares, o fenômeno do graffiti se espalhou por todo o país, e logo os trens se tornaram alvos na Europa. Ao mesmo tempo, aconteceram as primeiras exposições em Amsterdam e Antuérpia. Pieces começaram a aparecer em quase todas as cidades europeias a partir do início da década de 1980, embora Amsterdam e Madri tenham fomentado anteriormente um movimento de graffiti com raízes no punk.

No entando, foi em meados da década de 1980 que o graffiti europeu realmente decolou. A maioria do graffiti na Europa baseava-se no modelo americano. Com o hip-hop, o punk e a internet, o graffiti foi introduzido em quase todos os países ocidentais e também nos países orientais influenciados pelo Ocidente, alcançado em seguida lugares ainda mais distantes. Embora só mais tarde tenha chegado à Ásia e à América do Sul, hoje a cultura do graffiti nesses lugares cresce a uma a uma velocidade surpreendente, tendo já alcançado um alto padrão, principalmente na América do Sul.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

História mundial do graffiti - O desenvolvimento




O graffiti atual começou o se desenvolver no final da década de 1970, em Nova York e na Filadélfia, onde artistas como Taki 183, Julio 204, Cat 161 e Cornbread (da Filadélfia) pintavam seus nomes em muros ou nas estações do metrô ao redor de Manhattan. A configuração singular da cidade de Nova York – na qual se encontram, lado a lado, as ruas sujas do Harlem e o ambiente glamoroso da Brodway parece ter sido solo fértil para os primeiros artistas grafiteiros, reunindo diferentes culturas e problemas da classe em um único lugar. Esse ambiente alimentou uma batalha artística contra os donos do poder na sociedade e possibilitou que certos artistas saíssem da pobreza e do gueto. Cornbread, por exemplo, ganhou fama ao grafitar com spray sua tag (assinatura do grafiteiro) num elefante em pleno zoológico. Por intermédio desses pioneiros nasceu o graffiti, espalhando-se pelo mundo e arrastando milhares de jovens sob seu fascínio.


 Inicialmente, os grafiteiros usavam seus verdadeiros nomes ou apelidos, porem logo os primeiros pseudônimos começaram a surgir. A profusão de novos artistas exibindo seus nomes por toda cidade inspirou os grafiteiros a encontrar novas formas de dar destaque a suas obras.

As tags se tornaram cada vez maiores, ate aparecerem as primeiras pieces (abreviação de masterpiece, “obra-prima”) nos trens de Nova York. Muitos artistas buscavam o reconhecimento, quer por pintar com spray o meio numero de trens, quer por serem os autores das melhores pieces. Enquanto isso, os artistas de rua e os que usavam estênceis queriam interagir ou dar forma ao seu ambiente sem nenhuma restrição.