Arte Rua DF entrevista
Jao Stoned.
Faça uma breve
descrição sobre você...
i’m a stoned man! hahaha
1 – Desde quando e
como você começou a grafitar nas ruas?
Comecei na rua
mesmo com a pichação em 99 bem antes de fazer graffiti. Os primeiros graffiti que
fiz foi em 2003, daí pra frente comecei a fazer uns graffiti de onda, mas eu
era pichador, então, comecei a me dedicar sério
no graffiti em 2006.
2 - O que o grafitti
representa na sua vida?
Meu esporte.
3 – Qual foi o melhor
lugar que já pintou?
As escaladas são as melhores, uma vez a gente invadiu um
prédio abandonado no centro de Brasília, pintamos o ultimo andar inteiro do
prédio que devia ter uns 15 andares, e no final fomos para o topo do prédio e
marcamos nossos nomes de cabeça pra baixo no topo do prédio 4h da tarde na w3
norte e os turistas do hotel que tem ao lado tirando foto da nossa ação, foi
loko o dia.
4 – Hoje em dia
existem várias técnicas e inúmeros materiais para se criar um graffiti. Quais
materiais você utiliza?
Uso todos os materiais. Depende do trabalho que vou fazer.
5 – Como foi o inicio
do graffiti aqui em Brasília? Sabe de alguma história
interessante...grafiteiros bons que pararam?
Não sei muito bem como foi o começo da cena, porque não era
muito envolvido, quando comecei a me dedicar serio ao graffiti eu pintava muito
sozinho, só conhecia o rolê das pessoas, mais não fazia idéia de quem fossem.
Já vi muita gente boa dar um tempo, e até mesmo parar, cada um por um motivo
particular.
6– Qual é a sua
relação com o bomb e com o ato de pintar na rua?
Acho a atividade mais
louca, a adrenalina da rua é sinistra. Quando você sai no rolê do bomb não é só
o fato de pintar que está em jogo.
7 – Como você hoje em
dia o pensamento das autoridades em relação à arte urbana?
Isso é relativo, por exemplo, já aconteceu de eu estar no
bomb, passar a policia e não acontecer nada, e já aconteceu de estarmos
pintando uma parede autorizada e a polícia chegar pra perturbar.
8 – Sobre a pichação,
é um assunto polêmico, muitos dizem que não é arte, qual é a sua opinião sobre
o assunto? Comente a do DF...
Eu acho pixo doido de mais, acho bonito quando vejo um lugar todo
vandalizado. O movimento do pixo aqui no DF é bem diferente de outros
lugares do país, as letras, ideologias, aqui a galera tem muito a idéia
do territorialismo, o que gera muitas guerras, e é justamente isso que
menos gosto no pixo do DF, mais isso está mudando.
Idependente do senso comun pixo é arte sim.
Idependente do senso comun pixo é arte sim.
9 – Quais foram suas
influências e inspirações? Seja na História da arte ou na própria arte urbana
mesmo.
Muitas pessoas, ultimamente uma das minhas maiores
influencias é o Escher, tenho estudado muito o estilo dele.
10 – Muitos dizem que
o graffiti underground parou com devido ao aparecimento das galerias, concorda
com o aparecimento do grafite em galerias, que antes era só nas ruas?
Pra te falar a verdade não me incomodo com o fato do graffiti
ir pra dentro das galerias não, mais acredito
que a essência ta na rua.
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