Depois de algum tempo...
Arte Rua DF entrevista:
MiL, da crew Art Chock nos conta um pouco de sua
história.
1 – Como você encontrou o caminho do graffiti? Como isso se
tornou parte da sua vida e do seu cotidiano?
Na verdade eu comecei o graffiti através do tribal, sempre com
referencias das tatuagens de chicletes, até como distração, e com isso teve um
amigo que me apresentou a um amigo dele que já estava no mundo do graffiti.
Com isso, comecei a ter vontade de desenhar algo melhor do que eu fazia , que eram apenas rabiscos pontiagudos e pretos .
Com isso, comecei a ter vontade de desenhar algo melhor do que eu fazia , que eram apenas rabiscos pontiagudos e pretos .
Quando você se envolve demais e se dedica a alguma coisa,
como a arte, acaba virando parte do seu cotidiano, daí vamos aprendendo coisas
novas e vamos querendo utilizá-las mais e mais vezes.
2 - Como você define o seu estilo de graffiti?
O meu estilo é mais ‘’free hand’’, que quer dizer ‘’mão livre‘’.
Vou pintar com a galera e geralmente sai o que der na telha, mas ainda não saí do estilo 3D.
3 - O que o grafitti
representa na sua vida?
O graffiti, representa em minha vida novas portas para
conhecimento de pessoas .
Te dá oportunidades de conhecer boas amizades e melhorar o entrosamento e reconstituir uma segunda família , está ai o por que agradeço por ter entrado na ART CHOCK .
Te dá oportunidades de conhecer boas amizades e melhorar o entrosamento e reconstituir uma segunda família , está ai o por que agradeço por ter entrado na ART CHOCK .
4 – Qual é a sua
relação com o bomb e com o ato de pintar na rua?
Respeito a opção de quem faz bomb, mas não sou muito fã
dessa prática. Gosto de estar com a galera em um mural autorizado, dando muitas
risadas e tendo tempo para pensar no que vou fazer, pois eu prefiro ter
paciência para sair um trabalho com qualidade.
5 – Qual o lugar mais
louco que já pintou?
Todos os lugares onde eu pintei foram muito bons , mas o lugar mais marcante mesmo foi em um evento no P.Norte (Ceilandia –Df) , promovido pelo ‘RIVAS’ da F.T cruz. Esse para mim foi um evento que marcou muito desde quando eu comecei a grafitar.
6– Quais os
empecilhos da vida de um grafiteiro?
Um empecilho que está sempre presente é o preconceito com o
graffiteiro antes de conhecer a arte e o que ele tem a oferecer, pois ainda
mesmo que a pessoa possa distinguir pichador do grafiteiro , na mente de muitas
ou poucas somos marginalizados .
7 – Concorda com o
aparecimento do grafite em galerias, que antes era só nas ruas?
Sim, concordo. Tudo tem seu momento de ternura, e a
exposição da arte de cada grafiteiro exposto em uma galeria faz com que ao
artista busque com vontade novas ideias, tornando aquele momento de ternura e
as suas obras e chamando a atenção do publico presente.
8 – Quais foram suas
influências e inspirações? A arte urbana tem influencia de pintores
consagrados, como van gogh, monet, dali?
Influências eu tive poucas, mas inspirações sempre. Tenho
como minhas inspirações todas as construções, casas, prédios, objetos, paredes,
portas, quinas, etc... Por isso que meus trabalhos são bem quadrados.
9 – O que você acha
que deve ser feito para promover o graffiti em Brasília?
Uma iniciativa boa foi a reunião de grafiteiro na estação
GALERIA DOS ESTADOS. Realmente é preciso de união de todos nós para promover
mais ainda a cultura do graffiti em Brasília.
Com isso espero que essa reunião dê um belo efeito para juntar e evoluir a galera no DF.
Com isso espero que essa reunião dê um belo efeito para juntar e evoluir a galera no DF.
10 – Hoje, você vê o
Brasil com um dos principais criadores de artistas no cenário mundial? Como
você acha que deve ser o futuro do Brasil na Arte Urbana?
O Brasil não é um dos criadores de artistas no cenário mundial,
mas leva seus artistas para fora com muita facilidade, pois temos grafiteiros
com belos potenciais para estar representando o Brasil mundo a fora. O futuro? É
uma coisa que eu já não posso te dizer, mesmo se eu quisesse eu não tenho como adivinhar,
mas posso ter uma ficção de que será um pais que realmente vai dar valor cada
vez mais na arte urbana , seja ela teatro de rua , músicos , dançarinos, entre
outros .
Adorei os registros!!! Quero que conheça http://willartes.blogspot.com.br/
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